Na era do virtual, ir à biblioteca e consultar fisicamente obras e materiais de apoio é algo que caiu em desuso. Aqui, poderão encontrar aquelas informações que podem fazer toda a diferença no vosso estudo.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
terça-feira, 15 de novembro de 2016
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
terça-feira, 11 de outubro de 2016
Intertextualidade com Padre António Vieira - Texto de Ricardo Araújo Pereira
Este
país não é para corruptos
Portugal é um país em salmoura. Ora aqui está um lindo
decassílabo que só por distração dos nossos poetas não integra um soneto que
cante o nosso país como ele merece. “Vós sois o sal da terra”, disse Jesus dos
pregadores. Na altura de Cristo não era ainda conhecido o efeito do sal na
hipertensão, e portanto foi com o sal que o Messias comparou os pregadores
quando quis dizer que eles impediam a corrupção. Se há 2 mil anos os médicos
soubessem o que sabem hoje, talvez Jesus tivesse dito que os pregadores eram a
arca frigorífica da terra, ou a pasteurização da terra. Mas, por muito que hoje
lamentemos que a palavra “pasteurização” não conste do Novo Testamento, a
referência ao sal como obstáculo à corrupção é, para os portugueses do ano
2010, muito mais feliz. E isto porque, como já deixei dito atrás com alguma
elevação estilística, Portugal é um país em salmoura: aqui não entra a
corrupção – e a verdade é que andamos todos hipertensos.
Informação Complementar - Padre António Vieira - Sermão de Santo António aos Peixes
O
mais conhecido dos sermões de Vieira: “O Sermão de Santo António aos peixes”
Escolhendo como auditório, e à semelhança do ocorrido
outrora com Santo António, em Itália, os peixes, já que os homens (neste caso
os colonos de São Luís do Maranhão, em 1663) pare- cem ser maus ouvintes e não
aceitar a pregação, Vieira elabora uma ampla alegoria em que se propõe
louvar, por um lado, e criticar, por outro, os peixes (atribuindo-lhes
qualidades que não encontra nos homens, no primeiro caso, e criticando-lhes
defeitos comuns aos mesmos homens, no segundo caso).
Informação complementar - Padre António Vieira
O
imperador da língua portuguesa
Padre António Vieira, figura incontornável da língua
portuguesa, afirmava no Sermão de Santo António aos Peixes que “os
homens, com suas más e perversas cobiças, vêm a ser como os peixes que se comem
uns aos outros [...] e os grandes comem os pequenos”. Mal sabia o jesuíta que
esta alegoria se adequaria à sua vida. Depois de ter sido nomeado pregador da
corte por D. João IV, acabou perseguido e preso pela Inquisição, tendo-lhe
valido a proteção do Papa Clemente X.
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
terça-feira, 27 de setembro de 2016
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
terça-feira, 21 de junho de 2016
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